24 de maio de 2012

Frankfurt, Alemanha

"I'm on the highway to hell..."

Londres, Inglaterra

Depois de pouco menos de dois anos, cá estamos, de volta à estrada fora do Brasil. Desde que comecei essa brincadeira de viajar, ali por 2007, não parei mais. Mas sempre viagens nacionais que se limitavam a assistir shows em São Paulo. E foram 10 vezes nos últimos cinco anos. Saindo de São Paulo, o máximo que fui foi ao Rio de Janeiro e Porto Alegre. Minas Gerais, Brasília e Salvador não contam, pois foram só conexões.

A minha mais ambiciosa (diga-se maluca) aventura, até então, foi a viagem maluca de 2010 (apelidada assim, carinhosamente). 15 países, 35 cidades. A primeira vez fora do país a gente nunca esquece, né? Ainda mais nesses moldes. Foram longos três meses. Shows, festivais, turismo. Vôos, trens, ônibus. Acampamentos. Gente nova. Primeira vez em tudo isso. Sempre sozinho. Muitos perrengues. Efeitos colaterais ($$) até hoje. Poucos mas bons amigos. Sempre ajudando. Fieis. Bons corações. Apesar da solidão na estrada (que pra mim não é tristeza), os meses mais malucos e felizes da minha vida.

Desde então, fui tentando encontrar uma maneira de repetir a dose. Mas não sou nenhum milionário nem herdeiro de nenhuma fortuna. Assim como você, cara pálida, sou só mais uma que precisa trabalhar pra sobreviver. 8h de chicote diários, cinco ou seis dias por semana. Fazendo sempre aquele mesmo processo mecânico que me faz morrer por dentro.  Fazendo o que não quero, convivendo com quem não quero. Durou pouco a vida real. Menos de seis meses. Resolvi então, após dois anos, embarcar numa outra aventura. Um pouco mais curta dessa vez. Dois meses. Menos países e cidades, também. Sete e dezoito respectivamente.  E com um enorme detalhe. Experiência.

Alguns meses de planejamento, horas e horas tentando descobrir as rotas sempre mais baratas e fáceis. E tentando encaixar tudo no quesito tempo. Shows, festivais, cidades. Muito pouco dinheiro, muita falta de juízo, uma pitada de irresponsabilidade misturada com coragem e inconsequência e está feito o roteiro. Lá vamos nós, novamente à imprevisível e misteriosa, estrada. O mais legal de tudo é que, por mais planejados que estejam meus passos ao longo de dois meses, a próxima curva, a gente nunca sabe...

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