24 de maio de 2012

Frankfurt, Parte II

"Amanhã numa cidade diferente, não haverá diferença no ar..."

Londres, Inglaterra

Bacana descobrir um vôo direto de Recife a Frankfurt, na Alemanha. Barato, também. 300 euros, ou cerca de 750 reais (dependende dessa porra de câmbio do caralho que não pára de subir!!). E por mais longo que tenha sido (10h...), só o fato de não ter que passar por conexões e escalas, já poupa um enorme estresse e cansaço. Meu pontapé inicial de 2010 durou 3h de espera no aeroporto em Hellcife, mais 3h de vôo rumo a São Paulo, mais 3h de conexão, mais 10h à Madri, mais 1h hora de conexão, mais 1h rumo à Barcelona. Isso sem contar às 4h de atraso em dois vôos e a perda de um por consequência disso. Contou direitinho, né? Isso mesmo, 23h...13h dessa vez (contando as 3h de espera, check in, etc) em apenas um vôo, nada mal, né?!

A propósito, ótimo trabalho da Condor. Sempre bem tratado do início ao fim da viagem. Bom jantar, bom café da manhã, bom lanche. Tinha até vodka, rapaz. E eu achei que teria que pagar por tudo isso já que o vôo era low cust. Dormir, impossível. Em avião, não consigo. No máximo, breves cochilos e nada mais. Apesar disso, até que o vôo passou rápido. Tripulação alemã, muitos passageiros alemães, o que te ajuda e se sentir sempre no mundo da lua por não entender picas do que falam. Faz parte do processo. E ajuda a distrair também...ou apavorar, dependendo do teu estado d’espírito...

E lá vamos à imigração após a recepção dum simpático funcionário do aeroporto de Frankfurt. E não é que o fiscal enfesado quis implicar comigo (parecia com o personagem do filme X-Man)? Mostrei onde ia ficar, quantos dias, a passagem de saída da Alemanha, a passagem de saída da Europa, a passagem de chegada ao Canadá, a passagem de volta ao Brasil, dinheiro, cartão, ingressos, marca da cueca, número de tênis e ainda assim o cara tava desconfiado, até que passou todos os documentos pro vizinho do lado que sem perguntas, carimbou logo o passaporte e me deu as boas vindas. Ow raça, esse povo da imigração, viu. Ow raça. Sempre tem o legal e o carrasco. Os carrascos devem ter o pau pequeno. Aposto com vocês! Mas sem um pouco de tensão não tem graça, né?

Saindo do aeroporto, 15 minutos da estação do próprio aeroporto até a estação central de Frankfurt, Hauptbanhof. Depois, só atravessar a rua e de cara com o albergue. Quando você viaja sempre sozinho, é sempre estressante a quantidade de informação que tem que carregar na cabeça, cada passo que você vai dar. Quanto tempo, se fica perto, longe, fácil, difícil, se fica perto de estações, supermercados, pontos turísticos, centro da cidade, etc. Sendo assim, albergue mais perfeito impossível. Todos os dias em que lá estive, não usei transporte. Tudo a pé. Comida, no máximo 3 euros por dia. Café da manhã generoso e jantar idem, inclusos na diária. Quartos limpos, banheiros, idem. A única coisa ruim era a internet no lounge e ruim. Pra quem é anti-social, ter que encarar um bando de gente toda hora de usar a internet assim como o café da manhã e jantar, era uma pequena tortura, mas nada pode ser perfeito, né?


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