"I can't believe the news today..."
Hamburgo, Alemanha
E chegamos à terra do U2 e da já finada, mas eterna equipe Jordan da Fórmula 1 do seu dono Eddie Jordan. Terra do irreverente ex-piloto de Fórmula 1, Eddie Irvine. E Dublin tem muito da Inglaterra. O inglês com ovo na boca dos irlandeses, muitas vezes, é até mais complicado de entender que o inglês dos ingleses. Principalmente quando os desgraçados desembestam a falar rápido. Mas, com paciência, a gente se entende. Ao menos foi assim e tudo correu bem. A mão é invertida como na Inglaterra também. A direita vem e a esquerda vai, assim como os carros tem volante no lado direito. Nossa viagem a Dublin foi longa, mas tranquila. Saí do albergue em Paris por volta das 5h20 da manhã e de lá fui pra estação de metro pra descer umas cinco estações depois e de lá pegar um ônibus de cerca de 1h30 pro aeroporto de Beavious. Boas recordações de Paris. Linda cidade, meninas bonitas, albergue perfeito e limpo, um simpático neo-zelandês vizinho de quarto e claro, sempre brasileiros. Inclusive de Hellcife dessa vez. Após o estresse de check in e filas e mais filas, finalmente no avião. 1h30 apenas e chegamos a Dublin, Irlanda. Ótima impressão de cara. Menos nos preços. Transporte até que é barato, mas comida não. Um queijinho que em Barcelona comprava por 1 euro, lá não custa menos de 3. Em compensação, o Monster (similar ao Red Bull, inclusive patrocinador da Mercedes da Fórmula 1, onde aparece no capacete dos pilotos) de 500ml custava 1 euro. Nada mal.
Saindo do aeroporto, descobri logo o ônibus pro albergue e, de cara, acertei o local do mesmo sem me perder. To ficando bom nesse negócio, hehe. Uma linda moça me atendeu, mas tive que esperar umas duas horas pra poder entrar no quarto. Ao menos tinha internet wi-fi de graça pra passar o tempo. Exceto o albergue de Londres, todos os outros ofereceram wi-fi grátis até então. Ufa! Não dei nada pelo albergue pela fachada, achei até vagabundo pra ser honesto, mas, assim que entrei, grata surpresa. Ficou grande pra cacete. Quartos pra todos lados e grandes. Cozinhas grandes, jardim, muito bacana. Outra grata surpresa, jantar de graça na quarta-feira, dia que cheguei. Um ótimo espagueti feito, advinhem, por um brasileiro que lá trabalhava, hehe. Mais tarde, mais três brasileiros chegaram. Estes, hóspedes. To dizendo que brasileiro é praga, ninguém acredita em mim...Depois do jantar, rodinha de violão. Meio clichê, mas aqui não tocam Legião Urbana pelo menos, hehe. Tocam Nirvana, Bod Dylan e as merdinhas da moda de sempre. É a mesma putaria em todo canto do mundo, hehe. Conheci duas bonitas alemãs, Diana e Lisa. Mas, com namorado novamente. Não sei se essa é a desculpa típica das européias pra se sairem ou se realmente nãoto dando sorte no negócio, hehe. Ótimo albergue, ótimo clima, muito limpo e, o principal, barato. Apenas 10 euros a diária com café da manhã incluso, super central, internet wi-fi, o caralho. Melhor impossível. Uma das coisas boas dessa viagem, além de aprender muito sobre cultura, transportes, se virar sozinho, é saber onde posso ficar nas próximas viagens. Sabendo chegar, quanto custa, como funciona, etc.
A noite, chegou um simpático sul coreano no quarto e fomos dar um pequeno rolé logo após o jantar. A pé mesmo, não muito longe, pra não darmos chance ao azar de nos perdermos. Como fiz o favor a mim mesmo de perder a câmera no aeroporto em Barcelona e, claro, não achamram (algum sortudo obviamente agradeceu o presente dado pelo idiota aqui), o mesmo fez o favor de me emprestar a sua e me deixar levar pra casa algumas recordações de Dublin. Poucas, mas melhor que nada. Quem gosta dum bar, vai adorar a cidade, visto que existe um Pub irlandês a cada esquina. Agora entendo porque o guitarrista do Iron Maiden, Janick Gers, sempre procura um em cada cidade que visita quando está em turnê. É um povo que gosta duma cachaça. Povo bonito. Muuitos ruivos e ruivas. Loiro pra cacete, sardentos também. Povo bonito e simpático. Na quinta, fui dar mais um giro pela cidade no modo econômico ++ já que, repetindo, o objetivo dessa viagem são os shows, não turismo, esse, fica pra próxima. Se houver próxima. Quem sabe o dia de amanhã? Melhor apenas viver o hoje. Amanhã, a gente vê quando ele chegar. De qualquer forma, apesar de ter conhecido pouco, gostei muito do clima irlandês. Frio, chuvoso, bonito, pessoas legais. Me senti melhor lá do que em Paris. Nada contra Paris, muito bonita por sinal, apenas questão de gosto mesmo. É como aquele negócio que todos tem o seu, entende? Espero voltar aqui em breve, pra mais tempo, pra conhecer melhor a cidade mas, de primeira impressão, gamei em Dublin. Que venha a próxima vez.
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